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terça-feira, 24 de junho de 2025

PROFESSORA DA UNIANDRADE LANÇA CAPÍTULO SOBRE LITERATURA E TECNOLOGIA DIGITAL 


O​ capítulo​ intitulado “Textos mínimos, múltiplos e incomuns”, escrito pela professora e coordenadora Verônica Daniel Kobs, foi publicado no livro “Leituras intermidiáticas e intermidialidades narrativas”, que acaba de ser lançado​ pela Pontes Editora.

Para quem quiser ver o e-book completo, basta acessar o link:
O capítulo ​escrito pela professora Verônica começa na p. 231! 

Crédito da imagem: Pontes Editora.


Referências:

KOBS, Verônica D. Textos mínimos, múltiplos e incomuns. In: MATTOS, Cristine F. de; RIBAS, Maria C. C.; DINIZ, Thaïs F. N. (Orgs.). Leituras intermidiáticas e intermidialidades narrativas. Campinas: Pontes Editores, 2024, p. 231-252.



 FUI DESAFIADA POR UM LIVRO: MINHA EXPERIÊNCIA COM A MANDÍBULA DE CAIM

 

Mariana C. Paluch

 

Desde muito pequena, tive contato com a literatura. Ainda no maternal, minhas professoras da Educação Infantil já me apresentavam livros e histórias, e esse hábito foi sendo alimentado ao longo dos anos com o apoio da minha família. A leitura, para mim, sempre foi um lugar de prazer, descoberta e imaginação.

 

Hoje em dia, leio em média 20 livros por ano, a maioria envolvendo suspense e fantasia, que são meus gêneros preferidos. E foi em uma das minhas buscas por algo novo e desafiador que descobri A Mandíbula de Caim. Vi comentários curiosos sobre o livro no booktok e fiquei intrigada com a proposta. Assim que entendi do que se tratava, não resisti: precisei conferir por mim mesma.

 

A Mandíbula de Caim não é um livro comum. Ele propõe um verdadeiro quebra-cabeça literário. As páginas não estão em ordem cronológica, e o leitor precisa descobrir qual é a sequência correta da história. Além disso, há seis assassinatos ao longo da narrativa, e nosso papel é descobrir quem foram as vítimas e quem são os assassinos. Ou seja, você não apenas lê a história — você a investiga e a reconstrói. 

 

Crédito da Imagem: A Mandíbula de Caim, Livrarias Curitiba. Disponível em: <https://www.livrariascuritiba.com.br/a-mandibula-de-caim-lv495692/p>. Acesso em: 10 junho 2025.

           

A leitura exige atenção, paciência e uma boa dose de raciocínio lógico. O texto é sofisticado, com vocabulário rico e muitas figuras de linguagem. Há poucos diálogos, pode-se dizer que não há nenhum, o que torna a experiência ainda mais intensa, pois cada frase pode esconder uma pista. Em alguns momentos me senti desafiada como nunca antes em uma leitura — e adorei isso!

 

Se você gosta de mistérios, enigmas, e livros que exigem participação ativa do leitor, recomendo fortemente A Mandíbula de Caim. Mais do que uma história, ele é uma experiência que mexe com a mente e aguça a curiosidade. Estou completamente envolvida com esse enigma literário — e você, será que consegue resolvê-lo?

 

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Mariana C. Paluch: é estudante do 3º ano do Ensino Médio profissionalizante em Administração, no Colégio Estadual Cívico Militar Professor Julio Mesquita. Escritora de fanfics de terror e fantasia.

terça-feira, 17 de junho de 2025

ALUNO E PROFESSORA DA UNIANDRADE VÃO MINISTRAR MINICURSO DE PSICOLOGIA NARRATIVA NO XXII CONAELL DA UNEMAT 


O doutorando Thales Vianna Coutinho e a professora Verônica Daniel Kobs vão ministrar um minicurso de Psicologia Narrativa na UNEMAT. A atividade será ofertada no período de 23 a 25 de setembro de 2025, no evento promovido pela IES de Sinop. A notícia da aprovação do minicurso foi divulgada nos últimos dias.

Confira abaixo os detalhes do minicurso e faça sua inscrição no evento para poder participar do minicurso de Psicologia Narrativa e de outras atividades que serão ofertadas no Colóquio. 











Crédito das imagens: Verônica Daniel Kobs, com o aplicativo Canva.


quarta-feira, 11 de junho de 2025

 

MINHAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A DEFESA DE TESE

 

Ana Lúcia Corrêa Darú

 

Crédito da imagem: https://pupil.coractium.com/

 

O mestrado nos habilita para o doutorado. É como se nos adaptássemos ao modo de ver e de escrever sobre um objeto de pesquisa. Nesse processo, aprendemos sobre a escrita acadêmica e as leituras destinadas a fundamentar nossa travessia de aprendizagem. Já no doutorado há um maior aprofundamento em relação à pesquisa. Há mais tempo e espaço para elaborações mais específicas e detalhadas. Nesse trajeto, que dura quatro anos, há os créditos de disciplina, os seminários, as atividades docentes, a escrita de artigos e textos. Há livros e mais livros que nos municiam e vão configurando nosso estudo. A escrita acadêmica já está inserida em nossa prática e agora somos mais habilitados para muitas incursões escritas. Vai surgindo a tese. Um texto que construímos, desconstruímos, reconstruímos e chegamos a algo muito importante: os momentos de nos depararmos com a experiência e mediação dos orientadores. Mais leituras, mais descobertas até que chega a qualificação. Um momento de colocarmos nossa escrita à prova. E saímos da qualificação com mais certezas e grandes sugestões. Mais um tempo com a tese. Novas elaborações. E chega o dia da defesa da tese: algo que aguardamos por quatro longos anos. Algo que nos desafia sobremaneira. A defesa deve conter uma apresentação, um roteiro em que passamos à banca um resumo de nossa pesquisa, o encaminhamento e as considerações finais às que chegamos. A defesa é ao mesmo tempo uma demonstração do nosso objeto de pesquisa e de nossas, ‘tão nossas’, elaborações, descobertas, conclusões. É um exercício de se lapidar as frases para que elas contenham o máximo, no menor tempo. Temos meia-hora para mostrar o que pesquisamos em anos. Ao término de nossa apresentação, a banca se desdobra para nos fazer considerações, perguntas, elogios, sugestões ou novos encaminhamentos. Cada professor da banca tem meia-hora. Nesse tempo, há algo que nos fascina: somos os maiores conhecedores da nossa pesquisa, estamos prontos para as perguntas, estamos prontos para defender nosso ponto de vista, nossas descobertas. Ao final, há uma espécie de realização interna, uma satisfação, uma gratificação pessoal. Nós choramos, não porque estamos ali, mas porque chegamos até ali. Não desistimos no meio do caminho. Conseguimos vencer nossas limitações e vivenciar esse dia, essa emoção. O sentimento de dever cumprido, de orgulho pela perseverança. Uma satisfação ímpar. Novas etapas, estudos e aprendizagens virão, mas a defesa da tese é sempre o nosso momento de aplauso interno. De realização pessoal muito gratificante.  

 

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Ana Lúcia Corrêa Darú é Mestre e Doutora em Teoria Literária pela UNIANDRADE. Sob orientação do professor Marcelo Alcaraz, ela defendeu sua tese em fevereiro de 2025.


quarta-feira, 4 de junho de 2025

terça-feira, 3 de junho de 2025

CURIOSIDADES DA PLATAFORMA SUCUPIRA 


Fonte da imagem: https://pt.dreamstime.com/


Ano após ano, nossos Programas de Mestrado e Doutorado dão sinais claros de crescimento e o objetivo desta postagem é registrar essa evolução:

- Em 2022, o relatório anual totalizou 626 páginas e registrou 412 produções intelectuais. Em 2023, foram 898 páginas e 433 produções. Em 2024, os números subiram, e muito: 1.102 páginas e 581 produções!

- Ao fim de cada quadriênio, é preciso atualizar a “Proposta”, um relatório que atualmente conta com 12 itens e vários subitens. Em 2020, essa parte totalizou 199 páginas. Porém, em 2024, alcançamos impressionantes 294 páginas!

- Outra marca significativa é esta: no item “Participantes externos”, saímos do número 31, em 2023, para 59, em 2024.

- No que se refere às redes sociais dos Programas, em 2023 o blog não teve nenhuma publicação. Felizmente, em 2024, depois que assumi a coordenação e reativei o blog, alcançamos a marca de 39 postagens ao longo do ano.

- No Instagram não foi diferente! Em fevereiro de 2024, essa página reunia apenas 21 publicações, relacionadas os anos de 2022 e 2023, e contava com 60 e poucos seguidores. Fechamos o ano de 2024 com boas novidades: 75 novas postagens e um total de 130 seguidores. Esse número, aliás, está em franca ascensão. Em abril de 2025, já são 161 pessoas seguindo nossa página.

- Em abril, todos os coordenadores tiveram que trabalhar na indicação dos Destaques do quadriênio. Pois bem... Nesse quesito, nossos números foram estes:

1) Produção técnica: 83 destaques.

2) Artigos: 43 destaques.

3) Produção docente (livros, capítulos e artigos): 45 destaques.

4) Egressos: 15 destaques.

5) Ciclo avaliativo: 10 destaques.

Fazendo uma conta rápida, ao todo foram indicados 196 destaques. Entretanto, não basta indicar. É preciso justificar cada escolha, utilizando o limite máximo de 4 mil caracteres com espaço. Considerando cerca de 2 mil caracteres por indicação, isso nos leva a um montante de texto bastante considerável: cerca de 400 mil caracteres ao todo!

Se nossos números falassem, talvez dissessem: "Não somos muitos, mas somos consistentes." 


Fontes dos dados publicados neste texto: