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terça-feira, 15 de julho de 2025

OS PROGRAMAS DE MESTRADO E DOUTORADO EM TEORIA LITERÁRIA DA UNIANDRADE DESEJAM BOAS FÉRIAS A TODOS!




sexta-feira, 11 de julho de 2025

 REVISTA SCRIPTA ALUMNI V. 28, N. 1 (2025)




Acesse o dossiê temático de nossa última edição:

Literatura e Coisas do Gênero.

https://revista.uniandrade.br/index.php/ScriptaAlumni/issue/view/192

COORDENADORA DO MESTRADO E DOUTORADO DA UNIANDRADE PARTICIPA DA CELEBRAÇÃO DOS 74 ANOS DA CAPES

 

Crédito da imagem: https://www.youtube.com/watch?v=n07BJyHdtlg


A professora Verônica Daniel Kobs marcou presença na cerimônia de comemoração dos 74 anos da CAPES, transmitida ao vivo, pelo YouTube, no dia 11 de julho.

Durante o evento, as autoridades convidadas destacaram a relevância das redes de colaboração acadêmica em um mundo marcado, muitas vezes, pela fragmentação e pela resistência à integração — o que torna ainda mais fundamental o fortalecimento de vínculos entre instituições, áreas do conhecimento e regiões do país. Além disso, ressaltou-se a autoridade intelectual de quem ensina e o papel estratégico dos professores na formação crítica e qualificada de novas gerações.


Crédito da imagem: https://www.youtube.com/watch?v=n07BJyHdtlg


Outro ponto que mereceu atenção foi o risco de evasão nos programas de pós-graduação nos próximos anos, apontando a necessidade urgente de políticas públicas que valorizem a permanência e a formação de novos pesquisadores. De modo a consolidar esse intuito, na sessão comemorativa também foi lançado o novo Plano Nacional de Pós-Graduação, que, entre inúmeras propostas, valoriza e incentiva a inovação e o estreitamento dos laços entre a Pós-Graduação e a Educação Básica.


Crédito da imagem: https://www.youtube.com/watch?v=n07BJyHdtlg


Reafirmando a importância da articulação entre as principais instituições de fomento à pesquisa científica no país, o evento contou ainda com a participação do representante do CNPq, que rememorou os principais desafios e conquistas da Capes, ao longo das décadas.

Durante a transmissão dos pronunciamentos, no chat do YouTube, coordenadores de todo o Brasil parabenizaram a CAPES por seus 74 anos! 


Crédito da imagem: https://www.youtube.com/watch?v=n07BJyHdtlg


Nunca é demais lembrar que essa longevidade consolida um papel de excelência na regulação e avaliação dos cursos de pós-graduação, em todo o Brasil. Afinal, mais do que garantir qualidade à formação acadêmica, a CAPES é essencial para o fomento à pesquisa e para o avanço do conhecimento científico — especialmente em tempos em que o pensamento crítico e a inteligência humana se fazem cada vez mais necessários.

terça-feira, 8 de julho de 2025

 LANÇAMENTO DO LIVRO SE PODES VER, REPARA: OLHARES SOBRE SARAMAGO


Crédito da imagem: Mercado de Letras


O livro reúne os trabalhos apresentados no I Colóquio da  Cátedra Camões/José Saramago, realizado em 2022, pela UFPR e pelo Centro de Estudos Portugueses.

Entre eles, está o capítulo “A caverna, de José Saramago: uma proposta para o novo milênio”, escrito pela professora Verônica Daniel Kobs, da UNIANDRADE.

O livro, que tem uma linda capa vermelha, já está disponível, neste site:
https://mercado-de-letras.com.br/produto/se-podes-ver-repara-olhares-sobre-saramago/

 

REFERÊNCIA:
KOBS, V. D. A caverna, de José Saramago: uma proposta para o novo milênio. In: SANDMANN, M.; NERY, A.; CARDOSO, P. (Orgs.). “Se podes ver, repara”: olhares sobre Saramago. Campinas: Mercado de Letras, 2024, p. 341-356.

 UNIANDRADE PARTICIPA DO I CONGRESSO INTERNACIONAL DE LETRAS DA UNILAB


Crédito da imagem: UNILAB


No dia 4 de julho de 2025, sob orientação da professora Verônica Daniel Kobs, docente e coordenadora dos Programas de Mestrado e Doutorado em Teoria Literária da UNIANDRADE, o doutorando Thales Vianna Coutinho apresentou três trabalhos nas salas de comunicação oral:

1) Por que a ficção em hipertexto é menos lida? Uma hipótese psicológica

2) Os benefícios de ser um zumbi: O mashup literário como estratégia para o ensino da Literatura Brasileira

3) “Sou sua fã número um!”: Misery, de Stephen King, como metacrítica ao efeito do fandom sobre a espontaneidade/criatividade artística

As produções são resultados das disciplinas ministradas pela professora Verônica, em 2024 (“Tecnologia e Literatura Digital” e “Tópicos de Leitura III”) e da aula magna ministrada por ela, em abril de 2025, no evento promovido pela Biblioteca e pelo Curso de Psicologia da UNIANDRADE.

quarta-feira, 2 de julho de 2025

 NÃO É LIVRO DE RECEITA, MAS É COM MUITO SABOR: AS COZINHEIRAS DE LIVROS, UM MUNDO ENCANTADO PARA CRIANÇAS, ADULTOS E EDUCADORES

 

Kelly Batista


 

Créditos da imagem: As cozinheiras de livros, Paulinas. Disponível em: <https://www.paulinas.com.br/produto/cozinheiras-de-livros-as-2363> Acesso em: 24 junho 2025.

 

Conheci a obra As Cozinheiras de Livros, de Margarida Botelho, no meu trabalho como formadora de professores, e essa experiência foi realmente muito especial. Embora seja uma obra da literatura infantojuvenil publicada pelas Livrarias Paulinas, ela revela um universo lindo e rico, capaz de encantar tanto crianças quanto adultos.

Por trabalhar com estudantes do Ensino Fundamental (anos iniciais), é natural que eu traga uma referência da literatura infantil para ampliar o repertório literário dos professores. No entanto, As Cozinheiras de Livros vai além da simplicidade aparente da literatura infantil, descobrimos nela um mundo cheio de sabores, cheiros e sentidos, uma verdadeira cozinha onde os livros são preparados com afeto, criatividade e magia.

E se um dia não houvesse livros novos para lermos? E já tivéssemos explorado todos os nossos livros de trás para frente, de baixo para cima e até de pernas para o ar? Como viveríamos sem novas histórias, aventuras e heróis? Em uma cidade em alvoroço, algo muito estranho está acontecendo: não há livros novos. Seria uma crise literária? Ninguém sabia ao certo a resposta.

Escrito e ilustrado por Margarida Botelho, As Cozinheiras de Livros traz uma história original e divertida que convida os leitores a conhecerem a cozinha mágica onde as cozinheiras preparam livros misturando palavras, imaginação, emoções e criatividade para criar histórias encantadoras. A obra é uma celebração do poder da literatura para nutrir o espírito e despertar os sentidos, mostrando que os livros são verdadeiras receitas de encantamento.

Fazendo um paralelo com o nosso cotidiano pedagógico, muitas vezes somos nós, educadores, que ensinamos os estudantes a sentir os encantamentos dos livros, ajudando-os a entrar nesse universo sensorial e imaginativo. A obra é um convite para que professores e alunos juntos vivenciem o encanto da literatura, despertando o amor pelos livros desde cedo.

A obra nos relembra que a literatura é uma experiência que une gerações, um mundo instigante para crianças e adultos, onde a imaginação e o conhecimento se misturam e se transformam em histórias inesquecíveis. Convido-os a conhecerem e se deliciarem com esses sabores literários.


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Kelly Batista é Graduada em Letras, História e Pedagogia. Especialista em Educação Infantil, Educação de Jovens e Adultos, Meio Ambiente e Docência no Ensino Superior. Atuou como professora de Português e Inglês na SEED PR, professora tutora e pesquisadora nos cursos de Letras da Universidade Internacional UNINTER. Atualmente atua como Alfabetizadora na Secretaria Municipal de Educação de Curitiba.


 SEMINÁRIO DE PESQUISA  EDIÇÃO 2025



Tem coisa boa vindo por aí...
Neste ano em que comemoramos o “Dalton 100”, a homenagem do Mestrado e do Doutorado em Teoria Literária da UNIANDRADE será feita nos dias 8, 9 e 10 de outubro de 2025, durante o XVII Seminário de Pesquisa.
As discussões sobre a obra do Vampiro de Curitiba🦇estão relacionadas ao grande tema do seminário: “Permanências e travessias: Literatura, espaços & identidades”, que vai tratar de outros escritores também.
Desde já, agradecemos aos colegas e às instituições que irão ajudar na divulgação do evento: UNIANDRADE, UNESP, UFPR, UFES, UEPB, UNEMAT, UFR, PUC-SP e UNIASSELVI.
As inscrições serão abertas no início de agosto, mas já podemos adiantar que as atividades vão reunir profissionais de diversas áreas: Letras, Teatro, Pedagogia, Jornalismo, História, Educação e Psicologia. Afinal, vivemos em uma época de confluências, não é mesmo?
O casting já está confirmado e está repleto de estrelas:⭐💫🌟

🗓️ Primeiro Dia: 😍
- Fátima Ortiz.
- Companhia de Teatro Pé no Palco.
- Maria Perla Araújo Morais.
- Camila Marchioro.
- Greicy Pinto Bellin.

🗓️ Segundo Dia: 🥳
- Raquel Illescas Bueno.
- Ana Vitória Imperiano.
- Juliana Nascimento de Almeida.
- Verônica Daniel Kobs.
- Thales Coutinho.

🗓️Terceiro Dia: 🤩
- Paulo Krauss.
- Célio Martins.
- Diego Antonelli.
- Verônica Daniel Kobs.

 

Não dá pra perder, né!?
Então, reserve espaço na sua agenda. Nos dias 8, 9 e 10 de outubro já temos encontro marcado. Mais detalhes em agosto, no Blog Sarau Literário e no Instagram!
@literatura.uniandrade


Créditos da imagem:
- Canva AI Photo & Video Editor.
- https://www.silvanatoazza.com.br/
- VDKobs.


terça-feira, 24 de junho de 2025

PROFESSORA DA UNIANDRADE LANÇA CAPÍTULO SOBRE LITERATURA E TECNOLOGIA DIGITAL 


O​ capítulo​ intitulado “Textos mínimos, múltiplos e incomuns”, escrito pela professora e coordenadora Verônica Daniel Kobs, foi publicado no livro “Leituras intermidiáticas e intermidialidades narrativas”, que acaba de ser lançado​ pela Pontes Editora.

Para quem quiser ver o e-book completo, basta acessar o link:
O capítulo ​escrito pela professora Verônica começa na p. 231! 

Crédito da imagem: Pontes Editora.


Referências:

KOBS, Verônica D. Textos mínimos, múltiplos e incomuns. In: MATTOS, Cristine F. de; RIBAS, Maria C. C.; DINIZ, Thaïs F. N. (Orgs.). Leituras intermidiáticas e intermidialidades narrativas. Campinas: Pontes Editores, 2024, p. 231-252.



 FUI DESAFIADA POR UM LIVRO: MINHA EXPERIÊNCIA COM A MANDÍBULA DE CAIM

 

Mariana C. Paluch

 

Desde muito pequena, tive contato com a literatura. Ainda no maternal, minhas professoras da Educação Infantil já me apresentavam livros e histórias, e esse hábito foi sendo alimentado ao longo dos anos com o apoio da minha família. A leitura, para mim, sempre foi um lugar de prazer, descoberta e imaginação.

 

Hoje em dia, leio em média 20 livros por ano, a maioria envolvendo suspense e fantasia, que são meus gêneros preferidos. E foi em uma das minhas buscas por algo novo e desafiador que descobri A Mandíbula de Caim. Vi comentários curiosos sobre o livro no booktok e fiquei intrigada com a proposta. Assim que entendi do que se tratava, não resisti: precisei conferir por mim mesma.

 

A Mandíbula de Caim não é um livro comum. Ele propõe um verdadeiro quebra-cabeça literário. As páginas não estão em ordem cronológica, e o leitor precisa descobrir qual é a sequência correta da história. Além disso, há seis assassinatos ao longo da narrativa, e nosso papel é descobrir quem foram as vítimas e quem são os assassinos. Ou seja, você não apenas lê a história — você a investiga e a reconstrói. 

 

Crédito da Imagem: A Mandíbula de Caim, Livrarias Curitiba. Disponível em: <https://www.livrariascuritiba.com.br/a-mandibula-de-caim-lv495692/p>. Acesso em: 10 junho 2025.

           

A leitura exige atenção, paciência e uma boa dose de raciocínio lógico. O texto é sofisticado, com vocabulário rico e muitas figuras de linguagem. Há poucos diálogos, pode-se dizer que não há nenhum, o que torna a experiência ainda mais intensa, pois cada frase pode esconder uma pista. Em alguns momentos me senti desafiada como nunca antes em uma leitura — e adorei isso!

 

Se você gosta de mistérios, enigmas, e livros que exigem participação ativa do leitor, recomendo fortemente A Mandíbula de Caim. Mais do que uma história, ele é uma experiência que mexe com a mente e aguça a curiosidade. Estou completamente envolvida com esse enigma literário — e você, será que consegue resolvê-lo?

 

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Mariana C. Paluch: é estudante do 3º ano do Ensino Médio profissionalizante em Administração, no Colégio Estadual Cívico Militar Professor Julio Mesquita. Escritora de fanfics de terror e fantasia.

terça-feira, 17 de junho de 2025

ALUNO E PROFESSORA DA UNIANDRADE VÃO MINISTRAR MINICURSO DE PSICOLOGIA NARRATIVA NO XXII CONAELL DA UNEMAT 


O doutorando Thales Vianna Coutinho e a professora Verônica Daniel Kobs vão ministrar um minicurso de Psicologia Narrativa na UNEMAT. A atividade será ofertada no período de 23 a 25 de setembro de 2025, no evento promovido pela IES de Sinop. A notícia da aprovação do minicurso foi divulgada nos últimos dias.

Confira abaixo os detalhes do minicurso e faça sua inscrição no evento para poder participar do minicurso de Psicologia Narrativa e de outras atividades que serão ofertadas no Colóquio. 











Crédito das imagens: Verônica Daniel Kobs, com o aplicativo Canva.


quarta-feira, 11 de junho de 2025

 

MINHAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A DEFESA DE TESE

 

Ana Lúcia Corrêa Darú

 

Crédito da imagem: https://pupil.coractium.com/

 

O mestrado nos habilita para o doutorado. É como se nos adaptássemos ao modo de ver e de escrever sobre um objeto de pesquisa. Nesse processo, aprendemos sobre a escrita acadêmica e as leituras destinadas a fundamentar nossa travessia de aprendizagem. Já no doutorado há um maior aprofundamento em relação à pesquisa. Há mais tempo e espaço para elaborações mais específicas e detalhadas. Nesse trajeto, que dura quatro anos, há os créditos de disciplina, os seminários, as atividades docentes, a escrita de artigos e textos. Há livros e mais livros que nos municiam e vão configurando nosso estudo. A escrita acadêmica já está inserida em nossa prática e agora somos mais habilitados para muitas incursões escritas. Vai surgindo a tese. Um texto que construímos, desconstruímos, reconstruímos e chegamos a algo muito importante: os momentos de nos depararmos com a experiência e mediação dos orientadores. Mais leituras, mais descobertas até que chega a qualificação. Um momento de colocarmos nossa escrita à prova. E saímos da qualificação com mais certezas e grandes sugestões. Mais um tempo com a tese. Novas elaborações. E chega o dia da defesa da tese: algo que aguardamos por quatro longos anos. Algo que nos desafia sobremaneira. A defesa deve conter uma apresentação, um roteiro em que passamos à banca um resumo de nossa pesquisa, o encaminhamento e as considerações finais às que chegamos. A defesa é ao mesmo tempo uma demonstração do nosso objeto de pesquisa e de nossas, ‘tão nossas’, elaborações, descobertas, conclusões. É um exercício de se lapidar as frases para que elas contenham o máximo, no menor tempo. Temos meia-hora para mostrar o que pesquisamos em anos. Ao término de nossa apresentação, a banca se desdobra para nos fazer considerações, perguntas, elogios, sugestões ou novos encaminhamentos. Cada professor da banca tem meia-hora. Nesse tempo, há algo que nos fascina: somos os maiores conhecedores da nossa pesquisa, estamos prontos para as perguntas, estamos prontos para defender nosso ponto de vista, nossas descobertas. Ao final, há uma espécie de realização interna, uma satisfação, uma gratificação pessoal. Nós choramos, não porque estamos ali, mas porque chegamos até ali. Não desistimos no meio do caminho. Conseguimos vencer nossas limitações e vivenciar esse dia, essa emoção. O sentimento de dever cumprido, de orgulho pela perseverança. Uma satisfação ímpar. Novas etapas, estudos e aprendizagens virão, mas a defesa da tese é sempre o nosso momento de aplauso interno. De realização pessoal muito gratificante.  

 

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Ana Lúcia Corrêa Darú é Mestre e Doutora em Teoria Literária pela UNIANDRADE. Sob orientação do professor Marcelo Alcaraz, ela defendeu sua tese em fevereiro de 2025.


quarta-feira, 4 de junho de 2025

terça-feira, 3 de junho de 2025

CURIOSIDADES DA PLATAFORMA SUCUPIRA 


Fonte da imagem: https://pt.dreamstime.com/


Ano após ano, nossos Programas de Mestrado e Doutorado dão sinais claros de crescimento e o objetivo desta postagem é registrar essa evolução:

- Em 2022, o relatório anual totalizou 626 páginas e registrou 412 produções intelectuais. Em 2023, foram 898 páginas e 433 produções. Em 2024, os números subiram, e muito: 1.102 páginas e 581 produções!

- Ao fim de cada quadriênio, é preciso atualizar a “Proposta”, um relatório que atualmente conta com 12 itens e vários subitens. Em 2020, essa parte totalizou 199 páginas. Porém, em 2024, alcançamos impressionantes 294 páginas!

- Outra marca significativa é esta: no item “Participantes externos”, saímos do número 31, em 2023, para 59, em 2024.

- No que se refere às redes sociais dos Programas, em 2023 o blog não teve nenhuma publicação. Felizmente, em 2024, depois que assumi a coordenação e reativei o blog, alcançamos a marca de 39 postagens ao longo do ano.

- No Instagram não foi diferente! Em fevereiro de 2024, essa página reunia apenas 21 publicações, relacionadas os anos de 2022 e 2023, e contava com 60 e poucos seguidores. Fechamos o ano de 2024 com boas novidades: 75 novas postagens e um total de 130 seguidores. Esse número, aliás, está em franca ascensão. Em abril de 2025, já são 161 pessoas seguindo nossa página.

- Em abril, todos os coordenadores tiveram que trabalhar na indicação dos Destaques do quadriênio. Pois bem... Nesse quesito, nossos números foram estes:

1) Produção técnica: 83 destaques.

2) Artigos: 43 destaques.

3) Produção docente (livros, capítulos e artigos): 45 destaques.

4) Egressos: 15 destaques.

5) Ciclo avaliativo: 10 destaques.

Fazendo uma conta rápida, ao todo foram indicados 196 destaques. Entretanto, não basta indicar. É preciso justificar cada escolha, utilizando o limite máximo de 4 mil caracteres com espaço. Considerando cerca de 2 mil caracteres por indicação, isso nos leva a um montante de texto bastante considerável: cerca de 400 mil caracteres ao todo!

Se nossos números falassem, talvez dissessem: "Não somos muitos, mas somos consistentes." 


Fontes dos dados publicados neste texto:

terça-feira, 27 de maio de 2025

FALAR DE MIM SEM DIZER QUEM SOU EU


Patrícia Fiori Manfré

 

Crédito da Imagem: OPENAI. Imagem gerada por inteligência artificial com base em poema autoral de Patrícia Fiori Manfré. ChatGPT e DALL·E. 14 maio 2025.


Viver e amar

Por que, por quem

Ser e estar

Aqui, onde, não sei.

 

Saber e ensinar

O que, a quem

Ler e interpretar,

O mundo, a vida, alguém.

 

Mesmo sendo por mim, não busco felicidade

Procuro no dia a dia apenas simplicidade.

Vejo com os olhos um mundo diferente

Com o coração sinto-me quente.

 

Pular e brincar

Sozinha, com você

Descer e subir

Na vida, no amor, no ser.

 

Ler e aprender

Sobre mim, sobre o mundo

Correr e sumir

Das pessoas, do dia, de tudo.

 

Meu sim às vezes é não, e meu não às vezes é sim

Pois sou um mar de vontades sem fim.

Escalando as paredes da minha mente, não vejo saída

Mas não para de buscar algo da vida.

 

Encontrar e achar

Motivos, desculpas

Dar e receber

Presentes, ausências, pelúcias.

 

Falar e agradecer

Por muito, por pouco

Crescer e emudecer

O que há em mim, um luto, um louco.

 

Ao andar por aí, com ou sem rumo.

Eu busco e encontro o meu prumo

De uma vida abundante

Com crises de lucidez constante.

 

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Patrícia Fiori Manfré é doutoranda em Teoria Literária pela UNIANDRADE, sob orientação da professora Verônica Daniel Kobs. Atualmente, é professora na Rede de Ensino do Município de Curitiba.

 

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Comentários recebidos:


Em ter., 27 de mai. de 2025 às 15:52, Claudinei Duarte de Lima escreveu:

Título já é interessante por si... "Só o título já vale o poema"... os versos reforçam o tesouro dessa bela poesia...
Parabéns colega... 
Assim me arrisco e rabisco um pequeno ensaio "poemático"... 

Poematize... 
Poesia que renova, recria
Com rima ou sem rima
"poetimazando"
"Poematizando"
Sei lá o quê
Como e quando
Só sei que nesse não saber
A poesia nos faz renascer
Com ou sem sentido
É ela capaz de nos mover
Útil, inútil,
O que importa?
Ciranda de palavras
Emoções, sentimentos,
Palavras jogadas ao vento,
Como sementes no solo fértil
da imaginação, ou 
até mesmo na areia desértica da solidão
Sopra a brisa de uma inspiração,
ou o silêncio que grita no meio da multidão...
Clichê, cordel, prosa, poesia
Nenhum adjetivo quiçá seja capaz de te definir...
Simples, complexo como o existir!!!
Poematize sempre...afinal poematizar é eternizar o momento...

Claudinei Duarte de Lima
Mestrando

segunda-feira, 19 de maio de 2025

ALUNOS E PROFESSORES DA UNIANDRADE PUBLICAM TRABALHOS NOS ANAIS DA FUST UNIVERSITY



As publicações consolidam a participação do Mestrado e do Doutorado da Uniandrade no SIET-DH, promovido pela IES parceira, em dezembro de 2024.

Acesse o link para ver a publicação completa:

https://antropuseducacional.com.br/wp-content/uploads/2025/05/SIETH-2024-Completo-.pdf

Agradecemos à FUST e à Editora Antropus, por mais esse incentivo ao diálogo e à promoção do conhecimento e da pesquisa acadêmica.


terça-feira, 13 de maio de 2025

 MESTRADO E DOUTORADO EM TEORIA LITERÁRIA DA UNIANDRADE MARCAM PRESENÇA NO CINE-FÓRUM 2025  



Crédito da imagem: https://www.facebook.com/coletivocinef0rum/. Imagem posteriormente editada com recursos do Canva AI Editor.

 

De 13 a 16 de maio será realizada a 5ª edição do Cine-Fórum, que contará com a trabalhos desenvolvidos por alunos e professores de nossos programas. Confira, a seguir, os temas e discussões que serão pauta, no evento desta semana:

 

1) OS ZUMBIS COMO METÁFORA EM NIGHT OF MINI DEAD (LOVE, DEATH & ROBOTS, T03E04)

Autores: Thales Vianna Coutinho (doutorando da UNIANDRADE) e Verônica Daniel Kobs (professora da UNIANDRADE)

 

RESUMO: Atualmente, os zumbis são uma das figuras mais recorrentes na cultura popular e frequentemente são utilizados como metáforas para questões sociais, políticas e de saúde. Argumenta-se que a evolução do horror zumbi reflete medos coletivos, destacando como os monstros da ficção funcionam como expressões bioculturais das ansiedades humanas. O zumbi, nesse contexto, torna-se um espelho de nossa fragilidade diante de ameaças biológicas e institucionais. Objetivo: Com base nesses pressupostos, analisamos o episódio Night of Mini Dead (T03E04), da série Love, Death & Robots à luz dessa perspectiva metafórica. O episódio subverte a narrativa tradicional dos filmes de zumbi ao apresentar um surto apocalíptico em um formato acelerado e satírico. A velocidade com que os zumbis se espalham e destroem a sociedade ilustra a rapidez e imprevisibilidade de uma pandemia. Resultado: Elementos como o caos social imediato, a destruição de espaços públicos (incluindo escolas) e a resposta política desarticulada apontam para uma crítica à ineficácia governamental diante de crises sanitárias. A decisão final dos líderes mundiais de recorrer a soluções bélicas ressoa com os desafios enfrentados durante a pandemia da covid-19. Considerações: o episódio pode ser compreendido como uma metáfora da crise pandêmica recente, reforçando como a irracionalidade, a falta de planejamento e a inabilidade política agravam a propagação de ameaças globais. Ao adotar um tom cômico e acelerado, o enredo ressalta a natureza absurda das respostas institucionais ao caos, evidenciando a vulnerabilidade das estruturas sociais diante de eventos de grande escala.

 

 

2) PERSPECTIVA BÍBLICA E PRODUÇÃO DE PRESENÇA EM “ANA TERRA”, DE ERICO VERISSIMO

Autoras: Ligia Fernanda Giorgia de Oliveira Klein (mestranda da UNIANDRADE) e Greicy Pinto Bellin (professora da UNIANDRADE)

 

RESUMO: A intersecção entre textos sagrados e obras literárias tem sido objeto de crescente interesse nos estudos literários, como demonstram os trabalhos de Northrop Frye (2004) e Robert Alter (2007). Esse diálogo abre espaço para análises intertextuais que revelam como a literatura se apropria de elementos bíblicos para a construção de sentido. Este resumo apresenta a pesquisa de mestrado que investiga a relação na obra “Ana Terra”, de Erico Verissimo, considerando as intertextualidades com o livro de Rute e “Provérbios 31”. O estudo fundamenta-se nas teorias da intertextualidade de Bakhtin (1929), Kristeva (1979) e Barthes (1979), bem como, na produção de presença e Stimmung propostas por Hans Ulrich Gumbrecht (2014). A trajetória de “Ana Terra”, marcada pela luta e resiliência, ecoa a narrativa de Rute, que também enfrenta desafios e transforma sua realidade por meio da coragem e da determinação. Do mesmo modo, a representação feminina em “Ana Terra” se aproxima da mulher virtuosa de “Provérbios 31”, cujas qualidades de força e trabalho refletem a identidade da protagonista. Essas intertextualidades contribuem para a construção da identidade cultural e simbólica da personagem, inserindo-a em um contexto de tradição e ancestralidade. A teoria da produção de presença de Gumbrecht permite compreender como a materialidade do texto e a ambiência evocada na narrativa de Verissimo afetam o leitor de maneira sensorial. Elementos como a paisagem, as descrições corpóreas e a violência experienciada por Ana criam um impacto emocional que ultrapassa a simples interpretação hermenêutica, favorecendo uma experiência imersiva. A atmosfera emocional, ou Stimmung, que permeia a obra intensifica a conexão entre texto e leitor, promovendo um envolvimento que ressoa com questões de identidade, ancestralidade e territorialidade. Além disso, a abordagem intertextual possibilita uma leitura que transcende os limites do texto literário, revelando a influência da tradição bíblica na literatura brasileira contemporânea. Ao destacar os diálogos entre “Ana Terra” e as Escrituras, esta pesquisa amplia a compreensão da narrativa e reforça a relevância do romance de Verissimo na construção de uma literatura que articula memória, cultura e experiência histórica. Assim, essa pesquisa de mestrado não apenas analisa os aspectos literários e intertextuais, mas também explora as dimensões sensoriais da leitura, enfatizando como a literatura pode ser vivenciada de maneira tangível e afetiva pelo leitor.

 

 

3) COGNITIVAMENTE INADAPTÁVEL: O CASO DE “A COR QUE VEIO DO ESPAÇO” DE H. P. LOVECRAFT

Autor: Thales Vianna Coutinho (doutorando da UNIANDRADE)

 

RESUMO:  The Colour Out of Space (“A Cor que veio do Espaço”) é um conto do escritor norte-americano H. P. Lovecraft, publicado em 1927, que encapsula a filosofia lovecraftiana do desconhecido e do incognoscível, característica nuclear do horror cósmico (Dzienkonski, 2023). No original, a cor é descrita como: "A cor, que lembrava algumas das faixas do estranho espectro do meteoro, era quase impossível de descrever; e era somente por analogia que eles a chamavam de cor". Ao longo das décadas, foi adaptada para o cinema em diferentes ocasiões. A saber: "Die, Monster, Die!" (1965), "The Curse" (1987), "Colour from the Dark" (2008), "Die Farbe" (2010) e "Color Out of Space" (2019). No entanto, todas as adaptações cinematográficas de The Colour Out of Space apresentaram desafios em traduzir a incompreensibilidade cósmica de Lovecraft para a linguagem visual (Basu & Ray, 2023). O objetivo desse trabalho foi tecer uma argumentação de psicologia teórica para explicar as dificuldades significativas e reiteradas enfrentadas pelas tentativas de adaptar o conto de Lovecraft para o cinema. Para isso, realizou-se uma revisão narrativa da literatura, buscando por artigos que tratassem dos limites perceptuais e cognitivos da imaginação. É possível conceber pontos de vista radicalmente diferentes do humano? (Elson, 2024). Malik (2015) explorou os limites da imaginação humana e argumentou que, embora pensemos ser capazes de imaginar o impossível, o que realmente fazemos é reinterpretar conceitos conhecidos. Ainda, ao analisar a natureza de um conteúdo perceptivo e das imagens mentais, verificou-se que ambos compartilham características fundamentais (Nanay, 2015). Já McCarroll (2022) investigou as relações entre memória e imaginação, argumentando que ambas são centrais para a construção da realidade subjetiva. Portanto, à luz dessas evidências, é possível argumentar que a razão pela qual as adaptações cinematográficas do conto de Lovecraft inspiram críticas negativas é que estamos diante de uma obra inadaptável, tendo em vista que sua descrição desafia a nossa estrutura cognitiva capaz de imaginar visualmente algo.

 

 

4) E O OSCAR VAI PARA... ANNE HATHAWAY: O EFEITO DA DECISÃO DO DIRETOR PELO USO DE CLOSE-UP SOBRE O ENGAJAMENTO EMOCIONAL DIANTE DAS CENAS DE "OS MISERÁVEIS" (2012)

Autor: Thales Vianna Coutinho (doutorando da UNIANDRADE)

 

RESUMO: A psicologia da mídia sugere que planos em close-up intensificam a empatia dos espectadores com os personagens, ampliando a percepção de suas emoções e estados mentais. Estudos recentes apontam que essa técnica cinematográfica facilita a teoria da mente e aprofunda a imersão na narrativa. Este trabalho analisa o uso dessa estratégia no filme Os Miseráveis (2012), com foco na cena em que Anne Hathaway interpreta I Dreamed a Dream, performance que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. A decisão do diretor Tom Hooper de utilizar um close-up de rosto na atriz contribuiu para maximizar a conexão emocional com o público, tornando a sequência um dos momentos mais emblemáticos do filme. No caso de Hathaway, a escolha estética destacou cada nuance de dor e resignação da personagem Fantine, amplificando seu apelo dramático. No entanto, apesar de sua contribuição estética e emocional decisiva para o sucesso da cena, em um momento histórico em que a própria literatura científica da psicologia não demonstrava esse efeito, o Oscar de 2012 foi injusto ao não indicar Tom Hooper na categoria de Melhor Diretor. Sua direção refinada, antecipando os achados científicos, foi determinante para a construção de uma das performances mais impactantes da década. Esta análise reafirma o papel central da linguagem visual na recepção afetiva e no reconhecimento crítico de atuações cinematográficas.