Brunilda REICHMANN
O artigo que pode ser acessado no
endereço eletrônico abaixo, versa sobre a adaptação
fílmica da narrativa metaficcionalA mulher do tenente francês
(1967), romance de John Fowles. Utilizando terminologia e conceitos de Gérard Genette, Jacques Aumond e Linda Hutcheon, este texto
procura demonstrar como narrativas consideradas “unfilmable” (FOWLES, 1981)
encontram caminhos para sua realização no cinema. Esses caminhos são
específicos da linguagem fílmica e podem fazer que releituras se transformem em
filmes de sucesso. A autora deste texto propõe dois tipos de adaptação:
remissiva (quando o espectador reconhece, ao assistir ao filme, a narrativa e a
narração do hipotexto ou texto de partida) e digressiva (quando o espectador
reconhece, ao assistir ao filme, apenas a narrativa do hipotexto). A autora
chega à conclusão de que A mulher do
tenente francês, por ser um filme mise-en-abyme,
é ao mesmo tempo uma adaptação remissiva (se considerarmos a moldura interna,
ou seja, a narrativa e a narração dos acontecimentos do século XIX no romance)
e digressiva (se considerarmos a moldura externa, ou seja, a narrativa do
século XX, que inclui comentários sobre a narrativa vitoriana registrados no
romance pelo narrador intruso).
Leia o artigo completo: http://seer.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/5623
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