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segunda-feira, 28 de abril de 2025

O RECIFE EM TRINTA COPOS: LITERATURA, MEMÓRIA E FILOSOFIA NOS POEMAS DE  WASHINGTON MARTINS


Verônica Daniel Kobs

 

No fim de 2024, quando o professor Washington Martins me presenteou com um exemplar de 30 Copos para Carlos Pena Filho, já na primeira olhada percebi coisas que me encantaram. Os quartetos e os versos heptassílabos se sobressaem e, na Teoria Literária, isso sinaliza uma perfeita combinação entre forma e conteúdo, no que se refere ao simples e ao popular. No projeto do autor, esses aspectos se consolidam na ideia de apresentar a Filosofia em forma de versos e na homenagem à cultura que se dissemina nos bares — espaços indiferentes à formalidade e imersos no cotidiano. Na história dos saraus, eles tiveram importância determinante, quando as discussões passaram das casas de algumas famílias abastadas para os espaços públicos.

Além disso, não pude deixar de notar as aves voando, na parte superior de cada página. Todas estão em curso, desde a primeira página até a última, acentuando o devir que caracteriza cada memória e cada poema. Inspirada por essas impressões, iniciei a leitura, determinada a revisitar as múltiplas relações entre a literatura e os espaços urbanos, sob o efeito da densidade lírica contida em cada página. Tratava-se de um convite para refletir sobre a importância da cidade — não apenas o Recife das ruas e esquinas, mas o Recife simbólico que habita a memória, o afeto e a poesia.

Nesse contexto, o autor transforma o Bar Savoy e seus frequentadores em emblemas da identidade cultural urbana reafirmando minha convicção de que os lugares que habitamos também nos habitam. Portanto, esta resenha tem como objetivo reconhecer e valorizar a cartografia afetiva que Washington Martins cuidadosamente traça, na esperança de que minha leitura possa fazer jus ao seu tino poético e aos seus 30 brindes literários. 

 

Capa do livro de Washington Martins. Crédito da imagem: Carlos Teixeira/DP/DA Press.

  

Washington Luiz Martins, autor do livro 30 Copos para Carlos Pena Filho. Crédito da imagem: https://www.instagram.com/fustuniversity/reel/DGTlvU-PGK1/

 

O livro estrutura-se em torno do poema “Chopp”, de Pena Filho (1929-1960), que serve como “Termo de Abertura” e como inspiração para os 30 poemas — os chamados chopes. Carlos Pena Filho (1929-1960) é um dos poetas pernambucanos mais importantes da segunda metade do século XX, juntamente com João Cabral de Melo Neto. Elogiado por seus compatriotas, Gilberto Freyre considerava-o um “artista pictórico”, porque seus poemas sempre enalteciam as cores. Inclusive, Pena Filho entrou para a História da Literatura com a alcunha de “O Poeta do Azul”. Outro pernambucano ilustre que enaltecia a obra de Pena Filho era Manuel Bandeira, um dos fundadores do Modernismo: "Escrevo esse nome, e estou certo de que o inscrevo na eternidade. Pois me parece impossível que as presentes e as futuras gerações esqueçam o poeta encantador, tão cedo e tão tragicamente desaparecido" (Vermelho.Org, 2010).

 

Carlos Pena Filho, o “Poeta do Azul”. Crédito da imagem: https://vermelho.org.br/2010/12/01/carlos-pena-filho-o-poeta-do-azul-inscrito-na-eternidade/

 

Na obra de Martins, cada chope é um brinde reflexivo e simbólico, uma pequena crônica poética que mistura crítica cultural, memória pessoal e homenagem literária. A forma fragmentária e ritmada da obra remete ao ritual boêmio de reunir-se para beber e conversar — mas aqui, a bebida é a palavra e a embriaguez é o afeto pela cidade.

 

Literatura como Ritual e Resistência

No entrelugar da Poesia e da Filosofia, entre a mesa de bar e a cátedra acadêmica, 30 Copos para Carlos Pena Filho ergue-se como um brinde à cidade, à palavra e à memória. Concebida como separata comemorativa do nonagésimo segundo aniversário de nascimento de Carlos Pena Filho, a obra de Washington Martins (2021) é, ao mesmo tempo, uma antologia temática, um roteiro afetivo-cultural do Recife e um ensaio literário performático.

 

Lá pela década de 70

No Savoy muito vivi.

Eu era a resistência

Pra não deixá-lo sumir.

 

Porque lá quando ficava

Algo me anunciava

Que um dia ia partir. (Martins, 2021, p. 209)

 

Como se vê, para além da homenagem, o livro articula um discurso de resistência memorial e uma poética da saudade, onde o espaço urbano torna-se metáfora da existência.

 

O Recife como Palimpsesto Poético

Desde Baudelaire, a poesia urbana tem sido um campo de tensão entre a memória e a modernidade. Em 30 Copos para Carlos Pena Filho, Washington Martins retoma essa tradição e a enraíza no contexto recifense, mais especificamente no território simbólico do Bar Savoy. Organizada em 30 fragmentos, ou em 30 chopes, a obra constrói uma história-mosaico — que rememora, reinterpreta e reencena o poema de Carlos Pena Filho, como se cada brinde poético de Martins fosse um novo gole da memória coletiva.

Evidentemente, essa estrutura é um jogo com o gênero lírico, em sua vertente fragmentária e evocativa. Como aponta Octavio Paz (1994), o poema é uma forma que se alimenta da descontinuidade para criar unidade). Martins utiliza o fragmento não como quebra, mas como unidade poética — e cada chope oferece um instante de meditação sobre a cidade, o tempo, a boemia e a Filosofia.

O cenário principal da obra é o Bar Savoy, que extrapola sua existência física para tornar-se metáfora da intelectualidade recifense, especialmente a partir dos anos 1950. Carlos Pena Filho, cujos versos são repetidos como refrão, torna-se figura tutelar de um Recife sonhado, frustrado e eternamente evocativo.

Martins reconstrói esse Recife como se a cidade fosse um palimpsesto, no qual as camadas do tempo — geográficas, políticas e subjetivas — aparecem sobrepostas. É assim que o autor ativa uma memória afetiva que mescla realidade e mito, criando um espaço literário onde a cidade é tanto objeto quanto sujeito da história. Em alguns chopes, como em “Memorial Recifense”, “Bar Savoy”, “Chuva no Savoy” e “Guararapes em Movimento”, a cidade é vista como um organismo vivo, em constante ruína e reinvenção:

 

A maioria corre pelo dinheiro

E os passarinhos enlouquecem no viveiro.

Automóveis aumentam a combustão

E a poeira adentra sem permissão. (Martins, 2021, p. 196)

  

O Voo da Memória: Aves, Liberdade e Tempo Suspenso

Logo nas primeiras páginas do livro, uma imagem de aves em pleno voo domina o cabeçalho. A iconografia é significativa: as aves são, tradicionalmente, símbolos de liberdade, leveza e travessia. Nesse contexto, elas evocam uma liberdade suspensa — um desejo de movimento em meio ao tempo da paralisação. 

Cabeçalho do livro de Washington Martins. Crédito da imagem: Martins, 2021. Foto de Verônica Daniel Kobs.

 

O voo dos pássaros pode ser lido como uma representação da memória e da poesia, já que ambas têm a capacidade de ultrapassar o tempo presente e se projetar tanto para o passado quanto para o futuro. Assim como as aves cruzam os céus, a literatura de Martins sobrevoa as ruínas da cidade, os bares fechados, os amigos ausentes. Esse gesto de suspensão — de planar sobre os escombros — é também o gesto do livro: tentar tocar, mesmo que de longe, uma vida que já não é mais acessível, mas que continua existindo no plano da imaginação. Saudades...

 

Copos Vazios, Mesas Ausentes:  A Escrita Literária em Tempos de Solidão

O livro foi escrito e publicado em 2021, em plena pandemia de covid-19 — um tempo de reclusão, medo, incerteza e múltiplas perdas. Ao se inscrever nesse contexto, a obra ganha uma nova camada interpretativa, tornando-se uma espécie de antídoto contra o isolamento. Uma forma de sobreviver espiritualmente à ausência do convívio social.

Naquele momento, em que todos os bares estavam fechados, com mesas vazias e copos empoeirados, 30 Copos para Carlos Pena Filho oferecia ao leitor um bar etéreo, porém ainda vivo na memória do eu lírico, onde a conversa, a poesia e a cidade ainda existiam de modo pleno:

 

As prateleiras expostas

Mostram os caminhos a seguir.

 

Em cima da geladeira,

São Jorge no cavalo,

Cercado por misticismos,

Encabeça a proteção

De todos que ali vão.

 

[...]

 

No balcão os cotovelos

Enfileirados, solitários

Esperam ligeiramente

A atenção do “bodegário”. (Martins, 2021, p. 75, grifo no original)

 

O livro, portanto, configura-se como um ato de  resistência contra a perda de vínculos, e contra a dissolução da experiência coletiva. Ele resgata a importância da memória compartilhada, das conversas interrompidas, do tempo desacelerado das amizades — valores que se tornaram ainda mais preciosos durante o isolamento social.

A revalorização da cidade, da rotina e da vida comum, que atravessa toda a obra, dialoga com a constatação de que o cotidiano — antes invisível — é o verdadeiro palco da existência. Ao lançar mão de um cenário como o Bar Savoy, símbolo de um Recife intelectual e afetivo, Martins reinventa esse espaço como arquétipo do encontro humano.

 

Estética Fragmentária e Ritmo da Oralidade

A estrutura episódica dos 30 chopes não é arbitrária. Ela dialoga com a tradição das crônicas de bar, com a poesia de cordel e com os sermões filosóficos – tudo isso atravessado por uma linguagem que se equilibra entre o erudito e o coloquial. O estilo de Martins caracteriza-se pelo afeto e pela lembrança: nomes como Ismael Ferner, Escola do Recife, Patativa do Assaré e Jean Pierre não aparecem apenas como citações, mas como convivas de mais uma rodada.

A oralidade atravessa a escrita: os textos são marcados por perguntas retóricas, interpelações ao leitor, digressões e interjeições — compondo um fluxo de pensamento que simula o ambiente da conversa entre amigos. Contudo, há método nesse improviso: por trás da aparência casual dos chopes, esconde-se uma arquitetura cuidadosa de temas, que vão do amor frustrado à crítica política; da morte à Filosofia; do urbano ao etéreo.

Além disso, Washington Martins adota um estilo marcado pela musicalidade, que se alinha perfeitamente à teoria do verso. O ritmo — compreendido como a relação entre unidades sonoras e acentuais — aparece não apenas no texto propriamente dito, mas também na cadência da prosa poética que marca cada chope. O autor alterna versos longos, quase litúrgicos, com frases incisivas, criando um efeito de fala embriagada, porém lúcida.

 

Acabei de apresentar

Escrito só de memória

A terra do Bar Savoy:

Recife com sua história. (Martins, 2021, p. 72)

 

Esse trecho ilustra bem a musicalidade interna do texto, construída por aliterações e assonâncias. Já, no plano das representações, acumulam-se metáforas e metonímias, por meio da figuração do bar e da cidade como sujeitos sensíveis. Visíveis e concretos no passado; porém, ausentes e abstratos no presente. Sendo assim, a poesia realiza-se nos planos fonológico e semântico, confirmando a visão de Henri Meschonnic (2006) de que o ritmo é o sentido do sentido.

Nos poemas narrativos de Washington Martins, percebe-se um uso constante do paralelismo, da repetição e do contraste. O livro é, portanto, atravessado por uma musicalidade discursiva, como diria Ezra Pound (2006), na qual o som das palavras e a memória dos gestos se entrelaçam.

 

Carlos Pena Filho como Totem e Interlocutor

A figura de Carlos Pena Filho não é apenas um ponto de partida. É também o elemento que agrega os 30 copos. Ao citar e revisitar o poema “Chopp”, Martins presta tributo e se inscreve numa linhagem de escritores que dialogam com o passado para recompor a identidade do presente. O refrão do poema original — “São trinta copos de chopp, / são trinta homens sentados, / trezentos desejos presos, / trinta mil sonhos frustrados” (Martins, 2021, p. 31) — é retomado não apenas literalmente, mas como estrutura metafórica do livro.

 

Havia alguns sentados

Se foi o tempo de Carlos:

Sentar sem mais refletir. (Martins, 2021, p. 209, grifo no original)

 

Ao evocar Carlos Pena Filho, Martins não apenas o homenageia, mas também o transforma em interlocutor e símbolo. O poeta torna-se uma espécie de espírito do Recife, representante de uma sensibilidade que mistura melancolia e ironia, engajamento e lirismo. O gesto de Martins é também um gesto de luto: a cidade, o Bar e a época que ele rememora já não existem, ou resistem, em ruínas — e a figura de Pena Filho é, simultaneamente, âncora e ausência. O Poeta do Azul não se dissolve, mas se transforma em essência — tal como o vinho que repousa e adquire mais sabor com o tempo.

Nos últimos copos, especialmente em “Inventário”, “Tristeza”, “Poesia” e “Fim de Noite”, o tom torna-se mais sombrio e contemplativo, encerrando o livro com uma sensação de esgotamento que indica também plenitude. Trata-se, afinal, de uma celebração que conhece a finitude do tempo, como um copo que, ao esvaziar-se, revela sua simplicidade.

 

Filosofia Lírica e Ruína Urbana

A obra de Martins também pode ser lida sob a ótica da Filosofia da Linguagem e da Estética da Ruína. A cidade do Recife, que aparece como corpo em fragmentação constante, dialoga com o conceito benjaminiano de “cidade-palimpsesto” (Benjamin, 1991). No 14º Chope: Carnaval na Guararapes, o eu lírico exalta:

 

Do Sigismundo Cabral

O Savoy é referencial

E facilita a contemplação

Do corso do carnaval

Abrindo a diversão.

Em pleno anos sessenta

Alegra quem o frequenta. (Martins, 2021, p. 101)


No presente, o passado ressurge, invertendo a ordem cronológica. Dessa forma, a memória desafia a lógica e a realidade, consolidando a imagem da vida como resistência simbólica. O carnaval é, então, uma alegoria do tempo histórico, da perda e da repetição — e o eu lírico parece compreender o tempo como não linear e o espaço urbano como depositário de camadas afetivas, políticas e estéticas.

 

Depois do Brinde, a Saudade

30 Copos para Carlos Pena Filho é uma obra que escapa a rótulos simples: é homenagem, mas também ensaio; é literatura, mas também filosofia urbana; é memorial, mas também invenção. Washington Martins propõe uma cartografia sentimental do Recife, onde cada chope é um pequeno mapa afetivo, uma coordenada poética num tempo que insiste em tentar apagar vestígios.

Escrito em 2021, no auge da pandemia, o livro oferece mais do que uma viagem literária: oferece refúgio. Nesse resgate aos bons tempos do Bar Savoy, os amigos, que não podiam mais se encontrar, nos bares da vida, identificam-se com os poemas, nos quais os copos, embora metafóricos, ainda celebram a vida. A imagem das aves em voo, no alto de cada página, sela esse espírito: há esperança em seguir, há beleza em recordar, e há poesia em cada ausência transformada em palavra.

A obra de Martins inscreve-se no panorama da literatura brasileira contemporânea como um exemplo de literatura híbrida, que recusa dicotomias entre alta cultura e cultura popular, entre academia e boemia, entre memória e invenção. Como o próprio poema de abertura sugere, há desejos e sonhos que, embora presos ou frustrados, continuam a alimentar o brinde das palavras – e é isso que 30 Copos para Carlos Pena Filho oferece: um convite à embriaguez da memória, à resistência poética e ao afeto pela cidade que vive na palavra.

Em 30 Copos para Carlos Pena Filho, o devir é o eixo invisível que agrega os poemas e os personagens: nada é, tudo devém — devém-memória, devém-cidade, devém-poesia. Os sujeitos que povoam os versos de Washington Martins não têm contornos fixos; são corpos afetados, atravessados por fluxos de tempo, desejo e linguagem. No Bar Savoy, a Recife que se apresenta é sempre outra: devém passado recriado, devém ruína viva, devém território saudoso onde o presente se dissolve em potência. Nas palavras de Deleuze e Guattari (1997), o devir não é um vir-a-ser em direção a um estado estável, mas uma travessia contínua, sem ponto de chegada — e é exatamente essa trajetória que os poemas de Martins encenam, na homenagem a Pena Filho, que certo dia escreveu:

 

Quando eu morrer, não faças disparates

nem fiques a pensar: “Ele era assim…”

Mas senta-te num banco de jardim

calmamente comendo chocolates.

Aceita o que te deixo, o quase nada

destas palavras que te digo aqui:

Foi mais que longa a vida que eu vivi,

para ser em lembranças prolongada. (Vermelho.Org, 2010)

 

31º chope: mais um brinde e um “Viva” a Carlos Pena Filho!

 

REFERÊNCIAS

BENJAMIN, W. Obras escolhidas III: Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs. São Paulo: Editora 34, 1997.

MARTINS, W. L. 30 copos para Carlos Pena Filho. Revista Interdisciplinar da Faculdade Anchieta, v. 1, n. 5, Recife, jan./jul. 2021, Separata, p. 1-228. 

MESCHONNIC, H. Linguagem, ritmo e vida. Belo Horizonte: Fale/UFMG, 2006.

PAZ, O. El arco y la lira. In: _____. La casa de la presencia (Poesia e Historia). Obras Completas, v. I. 2. ed. México: Fondo de Cultua Económica,1994.

POUND, E. ABC da Literatura. São Paulo: Cultrix, 2006.

VERMELHO.ORG. Carlos Pena Filho, o Poeta do Azul inscrito na eternidade. 1º dez. 2010. Disponível em: <https://vermelho.org.br/2010/12/01/carlos-pena-filho-o-poeta-do-azul-inscrito-na-eternidade/>. Acesso em: 20 abr. 2025.

 

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Verônica Daniel Kobs tem Pós-Doutorado em Literatura e Intermidialidade pela UFPR. É Professora e Pesquisadora de Literatura, Mídias e Tecnologia Digital. Atualmente, é Coordenadora e Professora dos cursos de Mestrado e Doutorado em Teoria Literária da UNIANDRADE.

Washington Luiz Martins tem Pós-Doutorado em Ética e Política, Filosofia da Tecnologia, Filosofia e Empresa e em Historiografia das Ciências — todos eles realizados em Barcelona. É Professor Emérito e Notório Saber pela OESA. Atualmente, é Reitor e Professor da Florida University of Science and Theology.

Para ler o livro completo de Washington Luiz Martins, acesse o link: https://drive.google.com/file/d/1u6yAVio5_V4Kmvbn4RWPpIySkCsXGSos/view?usp=sharing

 

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Comentários recebidos:


Em seg., 28 de abr. de 2025 às 16:53, Washington Luiz Martins escreveu:

Boa tarde professora Verônica!
Meu Deus, que maravilha de texto!
Não merecia tanto!
A sua bela e consistente análise é completamente sutil e sensível, não deixando nada de fora de como sinto, compreendo a poesia, e como me inspirei para escrever o livro.
Estou muito honrado e bastante feliz pelo que você escreveu.
Gratíssimo!


Em ter., 29 de abr. de 2025 às 11:14, Mail Marques de Azevedo escreveu:

Bom dia Verônica.
Li seu artigo com imenso prazer e deleite estético. Reservo-me o direito de não fazer comentários, que seriam mera tentativa de elogiar o que está perfeito, mediante repetição do dito por você.
Mail

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